segunda-feira, 19 de julho de 2010

Zodiaco

Zodíaco (do latim zōdiacus, por sua vez do grego antigo ζωδιακός κύκλος, transl. zōdiakós kýklos, "círculo de animais", derivado de ζώδιον, transl. zōdion, diminutivo de ζῶον, zōon, "animal"), em Wikipédia

O circulo zodiacal é dividido pelo número perfeito de doze, correspondendo às doze constelações. Em astrologia é o nome da faixa que rodeia a eclíptica em que se movem os planetas e os astros. Como no Zodíaco ocidental contem as imagens de uma mulher (Virgem), de um homem (Aquário) e crianças (Gémeos) é provável que esta palavra signifique duma forma geral a constelação dos vivos.

Os signos do Zodíaco podem repartir-se em quatro grupos principais.

Peixes, Carneiro, Touro -período mitológico de Úrano - é o dos Princípios ou Energias cósmicas que se exprimem pelo carácter instintivo-pré-racional, que se traduz pela supremacia do inconsciente, impulsividade, a sensorialidade e a predominância das faculdades imaginativas.

Gémeos, Caranguejo, Leão - período mitológico de Cronos -tempo marcado por uma necessidade de conceptualização. A entidade humana individualiza-se, desperta para a consciência do eu, e depois para a do não-eu. É o período do discernimento, da análise, mas também da dissociação. Intelecto analítico, consciência racional, egocentrismo.

Virgem, Balança, Escorpião - período mitológico de Zeus - organização, hierarquia, evolução harmonizada. Princípios de associação que se exprimem pelo nascimento do sentimento justo e a procura do equilíbrio entre as faculdades psicológicas, o eu e o não-eu, o subjectivo e o objectivo. A consciência torna-se sensível às manifestações da intuição.

Sagitário Capricórnio, Aquário - as mitologias apagam-se para dar lugar às religiões místicas, à encarnação do Logos. Princípios de sublimação: a intuição torna-se progressivamente o guia reconhecido e aceite pela entidade a caminho do regresso ao não-manifestado. A consciência libertada dos entraves da matéria, do tempo e do espaço, participa de novo na vida una e universal. Confunde-se com o principio criador.

Segundo M.Senard, em Dicionário dos Símbolos, Jean Chevalier e Alain Gheerbrant

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