sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

 


O Olimpo era, entre os gregos a morada dos deuses.




A Mitologia descreve o Olimpo como um local de paz e beleza, acima de um cimo inacessível, e por cima das nuvens. Segundo o seu ideal de vida, imaginavam-no como uma série de pórticos dando para jardins perfumados. O ar era puro e leve, e nenhum vento, nenhuma chuva alguma vez o perturbavam.
Viviam lá doze deuses e deusas, cada um com o seu palácio. O rei supremo era Zeus, que os Romanos chamaram de Júpiter.
Zeus, o juiz supremo, que detinha com o raio, o mais alto poder, tinha, no entanto, uma origem. Era bem o ser eterno e o primeiro de todos os seres, mas, mesmo assim, era filho de Cronos, o Tempo, e de Reia, a Terra.
Cronos é Saturno para os Romanos.

fonte: Michèle Curcio, Dic. de Astrologia
pintura: Rafael Sanzio

 


As primeiras representações do universo



Entre os milénios IV e III a.C., Na época suméria - na qual foram estabelecidos os primeiros sistemas astrológicos -, o universo era concebido como uma imensa esfera vazia composta por dois hemisférios, e cujo centro era a Terra; em cima encontrava-se o Céu e em baixo o Inferno. Segundo esta interpretação do mundo, os antigos mesopotâmicos imaginaram que os dois hemisférios se união na linha do horizonte, onde se fundiam o Céu e as águas das quais emergia a Terra. Segundo este critério e da sua perspetiva, as estrelas e os planetas deslocavam-se do inferior para o Superior e do Superior para o inferior, acima e abaixo do plano do horizonte da superfície do mar, nesta enorme esfera do universo em cujo centro estava alojada a Terra. Sem dúvida que a imagem desta esfera nos faz pensar no Zodíaco.




fonte: Descobrir a astrologia, col. Salvat
imagens retiradas do Google

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

 

Estrela de David


A Estrela de David ilustra nitidamente a interação de planetas da mesma forma como a reencarnação e o Karma estão relacionados. Usando a Estrela de David para interpretar os efeitos da reencarnação num mapa, o astrólogo deve observar onde estão localizados Saturno, Júpiter e Mercúrio.

Saturno representa a soma total do Karma de um nativo. A localização de Saturno em um mapa determina com precisão a época histórica na qual o Karma foi acumulado. O Karma é acumulado em períodos históricos pois toda evolução cultural, todos os movimentos sociais e tendências políticas contêm experiências peculiares às suas épocas. Cada um desses períodos representa um crescimento e cada alma deve reencarnar em todos os períodos históricos.
Saturno = totalidade do Karma
Sol = Alma
Neptuno= espiritualidade
Vénus = Harmonia
Marte = Energia
Plutão = Vontade
Úrano = Conceito do céu
Júpiter = Saber
Mercúrio = Comunicação
Lua = Personalidade
Nodo Lunar Sul = Resistência
Nodo Lunar Norte = Direcção
Parte da Fortuna = Terra
in: Donald H.Yott

 


Deuses egípcios uma Consciência Superior preexistente


Para os antigos Egípcios a Ogdoada, era um conjunto de deuses misturados e imersos num oceano caótico.
Amon, era um deus mais antigo do que Rá, que era considerado a divindade que tinha criado o mundo.
Amon fazia parte da Ogdoada que era formada pelos seguintes casais divinos: Num e Naunet, Ket e Keket, Amon e Amonet e Hehu e Hehet. Eles eram propriedades do Oceano caótico ou líquido inerte, do Escuro, do Invisível ou Oculto e do Espaço Infinito. Segundo a cosmologia do antigo Egipto, o universo é cheio de vida e pulsam nele, infinitas possibilidades em estado latente. Eles são uma Consciência Superior preexistente. Essa Consciência preexistente criou-se a si mesma e criou também os universos. É imortal, atemporal, onisciente, onipresente e onipotente. Essa Consciência primordial é uma fonte inesgotável de energia, é invisível, sem forma, e está em constante movimento e expansão. Essa força consciente e criadora de tudo o que existe nunca teve uma representação física.
Deuses
NUN - Antes que a vontade do Eterno se manifestasse como impulso criador, existia uma base que vibrava em estado latente, um abismo líquido, sem início, sem fim, nem direcção. Era o estado da matéria não polarizada. Nesse abismo líquido anterior à manifestação, tudo se resumia à matéria em estado de compressão. Nun é a energia/matéria sem forma, indefinida e não diferenciada.
MAAT – Para os sacerdotes do antigo Egito a criação do nosso universo e dos demais universos não foi um evento físico aleatório, mas um evento simultâneo planeado e executado segundo uma Lei Divina. Maat é a deusa (netert) que encarna o princípio ordenador do caos. Para a mitologia e astronomia do antigo Egipto existiam outros universos além do nosso e eram habitados. E a humanidade tinha origem estelar.
ATUM – é o deus nascido de si mesmo e navega pelas águas primordiais. Atum decidiu criar os mundos, deuses, seres humanos e tudo o que existe. Para concretizar seu desejo Atum lança nas águas primordiais um jacto criador de vida. Então, o fogo do sémen de Atum faz as águas ferverem e a humidade e o vapor criam o meio adequado para que tudo seja criado.
ATOM – é o átomo primordial, a origem dos universos, o deus que desloca a energia acumulada e latente nas trevas e destas manifesta a Luz.
AMON – é o poder divino que é e está oculto. Cabe aos seres conscientes encontrar a sua face. É representado pelo carneiro ou um homem com a cabeça adornada com uma coroa dupla, referentes ao reino humano e o reino divino.
RÁ – é o deus sol, a fonte da vida. A estrela que ao explodir num generoso ato de amor, cria um sistema estelar, e esparge os seus elementos químicos que constituem e mantêm sua criação celestial e garantem a manifestação da diversidade na natureza e a vida humana sobre o planeta Terra.
TOTH – é o escriba dos deuses, o Senhor da alquimia e do conhecimento espiritual; o deus da sabedoria oculta, da magia, da palavra e do auto-conhecimento. O livro de Toth continha as lâminas de ouro com os desenhos dos 22 arcanos e símbolos que permitiam ao consulente obter revelações.





O Mito de Perseu 

pintura de Edward Burne-Jones


Perseu na mitologia grega, é um semideus fundador da mítica cidade de Micenas, tendo sido ancestral, segundo a mitologia, dos imperadores da Pérsia.
Perseu era filho de Zeus, que sob a forma de uma chuva de ouro, introduziu-se na torre de bronze e engravidou a mãe de Perseu, a mortal Danai, filha de Acrísio, rei de Argos.
Acrísio tinha uma filha, Dánae, mas não tinha filhos homens. Quando Acrísio perguntou ao oráculo como a filha dele poderia ter filhos homens, a resposta foi que Dánae teria um filho que o mataria.
Dánae foi trancada numa câmara de bronze subterrânea e posta sob guarda, mas foi seduzida por Zeus, que assumiu a forma de uma chuva de ouro.
Acrísio, não acreditando que sua filha estivesse grávida de Zeus, colocou-a num baú, que foi atirado ao mar. O cesto chegou à ilha de Serifos.
Perseu tornou-se um homem grande, forte, ambicioso, corajoso, aventureiro e protetor da mãe. Polidecto, com medo de que a ambição de Perseu o levasse a usurpar-lhe o trono, propôs um torneio no qual o vencedor seria quem trouxesse a cabeça da Medusa. O instinto aventureiro de Perseu não o deixou recusar.
Saiu vitorioso da batalha contra a Medusa graças à ajuda de Atena, Hades e Hermes. Atena deu-lhe um escudo tão bem polido, que tal como num espelho, se podia ver o reflexo ao olhar para ele. Hades deu-lhe um elmo que torna invisível quem o usa e Hermes deu-lhe suas sandálias aladas.
Então Perseu, guiado pelo reflexo no escudo, sem olhar diretamente para a Medusa, derrotou-a cortando a sua cabeça. Diz a lenda que, quando Medusa foi morta, o cavalo alado Pégaso e o gigante Crisaor surgiram de seu ventre. As outras duas irmãs de Medusa, perseguem Perseu, mas este escapa devido ao capacete de Hades, que o torna invisível às górgonas.

pintura de Edward Burne-Jones

No seu regresso passou pelo país das hespérides, onde ficava o titã Atlas, que foi condenado a segurar a abóbada celeste nos seus ombros. Vendo que o lugar era muito bonito, Perseu pediu a Atlas se podia dormir pelos arredores naquele dia, dizendo ao titã: "Se vês uma pessoa pela sua família, saiba que sou filho de Zeus e se, porém, valorizas grandes feitos, saiba que matei a górgona Medusa". Atlas responde: "Tu, mortal, mataste a rainha das górgonas? Nenhum mortal teria condições para fazer tal coisa". Muito revoltado por não ter sido acreditado por Atlas, Perseu mostra a cabeça de Medusa ao enorme titã, este quando encara os olhos da górgona começa a ter todo seu corpo petrificado, seus ossos se transformam numa montanha, sua barba em floresta e sua cabeça o cume.


pintura de Edward Burne-Jones

Continuando sua volta para casa, passou por uma ilha onde viu uma linda mulher acorrentada no meio do mar. Se não fossem as lágrimas que corriam de seu rosto, teria pensado ser uma estátua. Perseu pergunta à jovem o que fez para merecer tal punição, a moça então diz-lhe : "Eu sou Andrômeda, minha mãe Cassiopeia ousou comparar sua beleza com as filhas de Poseidon, as ninfas do mar, e fomos castigados por isso. Posídon mandou um monstro destruir a nossa cidade pelo erro de minha mãe e eu fui oferecida como sacrifício". Perseu diz que a irá salvar se prometer casar com ele, mas antes de receber a resposta, uma grande onda abriu-se ao meio e o monstro marinho apareceu. Sem pensar duas vezes Perseu vai de encontro ao monstro e, aproveitando sua vantagem de voar, ganha a sangrenta batalha. Os pais de Andrômeda concedem-lhe a sua mão e Perseu volta para casa com ela.
Conforme a profecia, Perseu acabou por assassinar o avô durante uma competição desportiva, em que participava da prova de arremesso de discos. Fazendo um lançamento desastroso, acertou acidentalmente no seu avô sem saber que ele estava ali. Assim, cumpriu-se a profecia que Acrísio mais temia. Apesar disso Perseu recusou-se a governar Argos e governou Micenas (cidade que fundou).



pinturas de Edward Burne-Jones sobre o tema do Mito de Perseu
A Chamada de Perseu, baseia-se na versão da lenda por William Morris em The Doom of King Acrisius que faz parte de The Earthly Paradise.

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

 

Vós, Águas, que reconfortais




pintura, óleo s/tela E. Matos e Silva


Vós, Águas, que reconfortais,
trazei-nos a força,
A grandeza, a alegria, a visão!
…Soberanas das maravilhas,
regentes dos povos, as Águas!
…Vós, Águas, dai a sua plenitude
ao remédio,
a fim de que seja uma couraça para o meu
corpo,
que assim eu veja por muito tempo o sol!
…Vós, Águas, levai daqui isto,
este pecado, qualquer que ele seja, que eu
cometi,
esta injustiça que fiz, a quem quer que seja,
este falso juramento que proferi

Rig Veda (a partir da tradução de Jean Varenne, VEDV,137)

 


NÚMEROS


3

É um número sagrado na maioria das religiões. Os antigos Egípcios tinham uma poderosa trindade de deuses – Ísis, Osíris e Horus, assim como os antigos gregos e romanos. A trindade Grega / Romana era Zeus /Júpiter, Poseidon/ Neptuno e Hades / Plutão. O símbolo de Júpiter era um raio trifurcado, o de Neptuno um tridente e o de Plutão um cão de 3 cabeças. Os Hindus veneram uma divindade conhecida por trimurti – três formas – que engloba Brahma, o Criador, Vishnu o Perseverante e Shiva o Destruidor. Os cristão acreditam na Santíssima Trindade do Pai, Filho e Espírito Santo. No Islão o 3 simboliza a alma humana. Para Pitágoras o 3 simbolizava a harmonia perfeita, sendo a soma da unidade 1 e da diversidade 2.



 

Miguel Angelo, Capela Sistina

6

Em comum com o hexagrama, uma estrela de seis pontas, o seis simboliza a harmonia e equilíbrio perfeito. Na China, o seis simboliza o Céu e para os cristãos, representa o todo, porque Deus criou o mundo em seis dias. Para os Maias era o número do azar que significava morte. Na cultura ocidental simboliza sorte pois é o mais elevado dos dados.



7
Simboliza o todo em muitas culturas, sendo a união da divindade (3) e da terra material (4). Nas escrituras hindus, muçulmanas e judaico-cristãs, o sétimo aspecto confere inteireza e perfeição a um grupo de seis. O nº é auspicioso em todas as culturas. A menorah, um candelabro sagrado cujos sete pés representam os dias a criação e os corpos celestiais, é um símbolo do Judaísmo. No antigo Egipto o sete simbolizava vida eterna e para os ameríndios simbolizava o sonho de vida.

E.Matos e Silva

 


Neptuno

 

Peter Paul Rubens (1577-1640) 

 

Neptuno que é o regente do signo de Peixes, encontra-se desde Abril de 2011 neste signo. A sua revolução sideral dura aproximadamente 165 anos. Neptuno esteve neste mesmo ponto do Zodíaco em Dezembro no ano de 1848.

Neptuno só sairá do signo de Peixes em 2074.

Este planeta simboliza o amor universal e a busca do absoluto e do paraíso que cada um de nós sonha alcançar. A sua entrada em Peixes irá fazer-se sentir essencialmente nos aspetos mundiais e no domínio do inconsciente coletivo. Será possível que a partir desta data a mente coletiva se torne mais sensível às leis do cosmos. 

E. Matos e Silva


 

Apolo e Quiron

 


Apolo

Era descrito como o deus da divina distância, que ameaçava ou protegia desde o alto dos céus, sendo identificado como o sol e a luz da verdade. Fazia os homens conscientes de seus pecados e era o agente de sua purificação ritual; presidia sobre as leis da Religião e sobre as constituições das cidades, era o símbolo da inspiração profética e artística, sendo o patrono do mais famoso oráculo da Antiguidade, o Oráculo de Delfos, e líder das musas.
Era temido pelos outros deuses e somente seu pai e sua mãe podiam contê-lo.
Era o deus da morte súbita, das pragas e doenças, mas também o deus da cura e da proteção contra as forças malignas.
Além disso era o deus da Beleza, da Perfeição, da Harmonia, do Equilíbrio e da Razão, o iniciador dos jovens no mundo dos adultos.
Estava ligado à Natureza, às ervas e aos rebanhos, e era protetor dos pastores, marinheiros e arqueiros
Apolo é um nome que não tem paralelos claros em outras línguas indo-europeias.
Para Plotino o seu nome significava a negação da pluralidade: "não-muitos" (a-poli), acrescentando que para os pitagóricos significava o Uno.

Conhece a ti mesmo.
Nada em excesso.
Inscrições no templo de Apolo em Delfos


Quíron
Filho de Cronos (Saturno, para os romanos) que, depois de ter assumido a forma de um cavalo para se esconder de sua esposa, Reia, engravidou a ninfa Fílira.
Ele é um Centauro que não é como os outros. Quíron era considerado superior por seus próprios pares. Quíron era inteligente, civilizado e bondoso e célebre por ser um médico muito hábil.
Abandonado pela mãe, Quíron foi encontrado por Apolo, que o criou como pai adotivo e lhe ensinou todos os seus conhecimentos: artes, música, filosofia, ética, artes divinatórias e profecias, terapias curativas e ciência. Grande curandeiro, astrólogo e um respeitado oraculo, era tido como o último dos centauros, e altamente reverenciado como professor e tutor.
Enquanto os outros Centauros simbolizam a força bruta, insensata e cega (a besta humana), Quíron pelo contrário é a força aliada à bondade, ao serviço dos bons combates.
Ao contrário do resto dos centauros que eram notórios por serem bêbados e indisciplinados, delinquentes incultos e propensos à violência quando estavam ébrios.
Entre os seus pupilos, estavam diversos heróis: Asclépio, Aristeu, Ajax, Éneas, Actéon, Ceneu, Teseu, Aquiles, Jasão, Peleu, Hércules e Fénix e em algumas versões do mito Dionisio.
Ele educou Héracles (Hércules). Héracles na mitologia grega, era um semideus, filho de Zeus e Alcmena, é meio-irmão de Perseu.
Na mitologia romana e na maior parte do Ocidente moderno o herói tornou-se célebre pelo nome Hércules.
Reunindo grande força e sagacidade, Héracles foi o mais célebre de todos os heróis, um símbolo do homem em luta contra as forças da natureza, exemplo de masculinidade, ancestral de diversos clãs reais (os heraclidas).
Quíron combate ao lado dele no combate que o opõe aos outros centauros. Héracles disparou diversas flechas envenenadas contra eles, para afastá-los. Uma delas atingiu Quíron na coxa.
Hercules matou a Hidra de Lerneia que era um monstro de nove cabeças que renascem à medida que são cortadas. Cada vez que uma cabeça era cortada, duas cresciam em seu lugar.
A Hidra era tão venenosa que matava os homens apenas com o seu hálito e comia-os; se alguém chegasse perto dela enquanto ela estava a dormir, apenas por cheirar o seu rastro já morria em terrível tormento.
Hércules, instruído por Atena, quando a matou, cortando-lhe primeiro as oito cabeças queimando-as e depois a nona cabeça imortal que enterrou e cobriu com uma pedra, aproveitou para banhar suas flechas no sangue do monstro, para torná-las venenosas.
A Hidra representa os vícios múltiplos, vivendo nos pântanos é especialmente associada aos vícios banais. Enquanto o monstro viver e a vaidade não for dominada, as cabeças símbolo dos vícios, mesmo que sejam cortadas renascem.
A flecha não matou Quíron, pois, sendo filho de um titã, era imortal, porém provocou-lhe dores terríveis e incessantes. Desejando a morte, oferece o seu privilégio de imortalidade por ser um semideus a Prometeu, para conhecer enfim o repouso.
Coube assim a Héracles fazer um acordo com Zeus, trocando a imortalidade de Quíron pela vida de Prometeu.
Prometeu que roubara o fogo dos deuses e dera-o aos homens e, por isso, fora condenado a padecer eternamente, amarrado a um rochedo enquanto um pássaro devorava seu fígado, que voltava a crescer no dia seguinte. Zeus, que afirmara que só o libertaria se um imortal abrisse mão de sua imortalidade e fosse para o Hades, o reino dos mortos, em seu lugar, concordou, liberando Quíron de seu sofrimento, para morrer tranquilamente. O deus o homenageou, colocando-o no céu como a constelação que chamamos de Sagitário.

Emília Matos e Silva