domingo, 9 de janeiro de 2011

Simbolismo e mitologia do Capricórnio


Todas as tradições relativas a este signo estão de acordo em expressar o seu duplo valor e duplo significado.
O duplo carácter do Capricórnio encontra-se no deus Pã, que na mitologia, representa o simbolismo deste signo.
Quando o deus Pã se encontrava à beira de um rio, foi assustado por Tifo. Tifo era o adversário dos deuses. Esta criação mitológica representava a noite em relação ao dia, a sombra oposta à luz, em cada ser os maus instintos em oposição ao bem. Vendo Tifo, Pã mergulhou no rio; dissimulou-se aí ou, melhor, disfarçou a parte inferior do corpo; pois o demónio pessoal é o «eu» invertido; deste modo, simbolicamente, a nossa metade inferior. Do deus Pã, subsistiu a cabeça e a metade suprior do corpo, lembrando uma cabra; a parte imersa tomou a aparência de um animal aquático. É a parte escondida do nosso ser.
Encontramo-nos, assim, face a uma personagem com dois aspectos: duas faces, como Janus, que tinha duas caras, uma que olhava para o passado e outra que se voltava para o futuro, e que se celebrava em Janeiro, portanto sob o signo do Capricórnio.
Existe um outro mito do Capricórnio sob o nome de Aigoceros ou Amalteia. Trata-se de uma cabra mágica que tinha alimentado Júpiter quando estava escondido numa gruta com sua mãe Réa, no monte Ida para evitar que o pai o matasse. Em adulto, Júpiter amou a sua ama de leite e dela teve um filho, Egipian, que mais tarde o ajudou na sua luta contra Saturno e os Titãs.

Fonte: Michèle Curcio, em Dicionário de Astrologia

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