Em todas as mitologias existe um dilúvio, e a primeira criação quase é destruída inteiramente pelas águas. Depois, com a ajuda de alguns elementos poupados, ela reconstitui-se segundo um modelo parecido, melhorado pelas sanções, possuindo conhecimentos mais aprofundados sobre o sentido do universo criado. É a esta destruição, seguida de uma reconstituição, que se reporta o Aquário.
Na mitologia grega, o Aquário corresponde ao jovem e belo Ganimedes. Zeus/Júpiter reparou nele e achou-o tão belo que se transformou em águia e o levou para o Olimpo, morada dos deuses. Aí, para poder vê-lo muitas vezes, encarregou-o de servir de beber às deusas e aos deuses a sua bebida, o néctar, que dava aos que a bebiam uma eterna juventude.
Os acessórios dos mitos relativos ao Aquário são fontes, ânforas e também cavalos. Notemos que na constelação do Aquário, se encontra uma estrela chamada Pégaso.
Hoje, os nativos do signo de Aquário têm o gosto de espalhar, como uma água benfazeja, as bases do conhecimento. Essa ciência situa-se fora do tempo; aqueles que sabem muitas coisas não contam os anos que sobre si passam; interessando-se por uma ciência eterna, tomaram o hábito de pensar ao nível da humanidade; e a humanidade, considerada no seu conjunto é um imenso ser vivo, que não envelhece, mas que é susceptível de progresso.
O Aquário tem o dom de dispensar esse licor da eterna juventude.
fonte: Michèle Curcio, em Dicionário de Astrologia
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