O poder do amor é inquestionavelmente a maior força deste mundo. O amor nutre o espírito e alimenta a alma. Quando uma pessoa se completa através do amor de outrem, situações difíceis tornam-se fáceis, os obstáculos parecem desfazer-se miraculosamente.
Todos os relacionamentos proporcionam oportunidades para o desenvolvimento pessoal. Eles oferecem os obstáculos e as recompensas, os altos e os baixos, a experiência da participação pessoal que nos mostra como nos havemos com nossa filosofia de vida quando temos de viver aquilo que pregamos. Quando há karma envolvido, tendemos a sentir uma falta de controle sobre as circunstâncias e os eventos que ocorrem, bem como uma falta de controle sobre o modo de reagir a esses eventos. É interessante que, em geral, o modelo kármico só é compreendido com clareza depois que se aprendeu uma lição. Um individuo pode lutar com dificuldades num relacionamento durante meses ou anos sem sequer compreender a natureza dessa luta. Só quando a dificuldade subjacente vem à superfície e é resolvida é que o ónus kármico efectivamente se resolve.
Quando estabelecemos um relacionamento, geralmente é porque inconscientemente vemos algo no outro que nos pode ajudar a resolver um problema kármico. Em outras palavras, atraímos quem necessitamos numa época da vida em que estamos prontos para compreender. Assim, o antigo adágio "Quando o aluno está pronto, o mestre aparece".
O karma de uma vida passada e as lembranças da primeira infância formam a base do inconsciente, enquanto o desejo de melhorar a própria vida criando um futuro melhor advém das actividades da mente consciente.
Todos os relacionamentos contêm um potencial para o desenvolvimento espiritual. Sempre que o rio da vida mude de direcção, também o barco do karma o fará; nunca lutando contra a correnteza, mas fluindo com ela rumo a seu destino eterno. Os relacionamentos são o resultado das formas por que os indivíduos fluem.
Os aspectos formados entre dois mapas natais revelam os modos como as pessoas aprendem umas com as outras à medida que cada uma delas ajuda a outra a compreender suas lições kármicas. À medida que vivemos, estamos passando por uma experiência de aprendizagem infinda.
fonte: Martin Schulman, Relacionamentos Kármicos
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