Gémeos é a imagem da dualidade na semelhança e até na identidade. É a imagem de todas as oposições interiores e exteriores, contrárias ou complementares, relativas ou absolutas.
Alguns zodiacos representam este signo, não pela imagem habitual de duas crianças de mãos dadas mas, como no Zodíaco copta, por um homem e uma mulher.
Alguns zodiacos representam este signo, não pela imagem habitual de duas crianças de mãos dadas mas, como no Zodíaco copta, por um homem e uma mulher.
Há diversas lendas mitológicas relacionadas com Gémeos. Essas lendas ilustram e explicam que no seio da unidade cósmica existem dois princípios que são antagónicos e que do esforço de lutarem um contra o outro nasce a evolução e a transformação.
Júpiter sob a forma de cisne fecundou Leda. Desta união Leda deu a vida a um ovo de onde saíram os Dioscuros, cujo nome significa «jovens saídos de um deus». Um é imortal e o outro mortal. Eles eram protegidos por Hermes (Mercúrio), que queria educá-los e formá-los, para que viessem a participar na expedição organizada por Jasão e os seus argonautas, com o objectivo de recuperar o velo de ouro, escondido num país longínquo e guardado por um dragão.
No regresso dessa expedição, os Dioscuros, tornados Castor e Pólux, tomam conhecimento de que a sua irmã Helena, tinha sido raptada pelo rei Teseu e correm a libertá-la.
Num combate Castor foi morto. Polux que era imortal pede ao pai (Júpiter) para dar também imortalidade ao irmão, mas este recusa. Então Polux decide partilhar a imortalidade com o irmão e assim de futuro passará seis meses no país dos mortos enquanto o irmão ressuscitará no Olimpo. Depois Castor voltará para os infernos enquanto Pólux reassumirá a sua imortalidade.
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