Neptuno foi integrado no Zodíaco na primeira metade do século XIX pelos astrólogos e considerado o regente do signo de peixes. Até essa altura era Júpiter que regia os signos de Sagitário e de Peixes. Neptuno veio melhorar e tornar mais precisas algumas qualidades do signo Peixes. Tanto um signo como o outro têm semelhanças, como por exemplo, nos sectores da inteligência superior, vida e elevação espiritual. Enquanto se atribuí mais ao Sagitário o espírito filosófico ou religioso ao signo de Peixes atribui-se as características de renúncia, misticismo, vida espiritual e religiosa. Segundo o sacerdote astrólogo caldeu Beroso, que foi o fundador no ano 300 A.C. da escola de astrologia na ilha de Cos, os seres humanos viviam uma vida primitiva e inculta até que surgiu do mar Vermelho um monstro fabuloso com o corpo de um peixe gigante, duas cabeças colocadas uma sobre a outra e pés de homem. Esse monstro começou a ensinar aos homens a escrita, as ciências e técnicas, a construção de casas e cidades, a agricultura, etc. Este era Oanes, um deus civilizador da Mesopotâmia que tem semelhanças ao deus das águas Grego Neptuno. Oanes surgido do mar, estava entre os humanos de dia e regressava ao seu elemento assim que caía a noite. Pode-se também associar de algum modo Neptuno ao deus Egípcio Ptah, que iniciou a criação do universo. Ptah significa "o que inicia". Protector dos artesãos ele é criador através da palavra, inventor das ciências e das técnicas.
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