A este signo está associada a simbologia da matéria-prima, da substancia inicial, assimilável à Terra- elemento, à terra maternal. O Touro apresenta-se como a estática duma massa portadora de vida, caracterizada por uma poderosa criatura de formas copiosas, com predominância horizontal e ventral. Aqui reina um espírito de peso, lentidão, de densidade, de estabilidade, de solidez, de fixidez…. A este signo está ligado o valor de um sentido plenamente terrestre, na linha duma sinfonia de verdes prados. No concerto zodiacal, a partitura do Touro assemelha-se a um canto báquico à gloria de Vénus, a Vénus genitrix, toda de carne palpitante e sangue vermelho, pleno e vibrante de emanações telúricas; canto de plenitude lunar na exaltação da mãe-natureza. O Touro dá uma natureza animal, de índole instintiva, sobretudo rico sensorialmente: viver neste universo é cheirar, saborear, apalpar, ver ouvir… É abandonar-se à cobiça dos alimentos terrestres, é entregar-se à embriaguez dos encantos dionisíacos. Nele a sede de viver está enraizada num temperamento generoso, na sólida vitalidade e no temperamento robusto. Pode ser saciada tanto numa vida de prazer, repleta de paixões, como sob o jugo do trabalho, para satisfazer os apetites de a ter.
Fonte: Dicionário dos Símbolos, Jean Chevalier e Alain Gheerbrant
Fonte: Dicionário dos Símbolos, Jean Chevalier e Alain Gheerbrant
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