Zodíaco (do latim zōdiacus, por sua vez do grego antigo ζωδιακός κύκλος, transl. zōdiakós kýklos, "círculo de animais", derivado de ζώδιον, transl. zōdion, diminutivo de ζῶον, zōon, "animal"), em Wikipédia
O circulo zodiacal é dividido pelo número perfeito de doze, correspondendo às doze constelações. Em astrologia é o nome da faixa que rodeia a eclíptica em que se movem os planetas e os astros. Como no Zodíaco ocidental contem as imagens de uma mulher (Virgem), de um homem (Aquário) e crianças (Gémeos) é provável que esta palavra signifique duma forma geral a constelação dos vivos.
Os signos do Zodíaco podem repartir-se em quatro grupos principais.
Peixes, Carneiro, Touro -período mitológico de Úrano - é o dos Princípios ou Energias cósmicas que se exprimem pelo carácter instintivo-pré-racional, que se traduz pela supremacia do inconsciente, impulsividade, a sensorialidade e a predominância das faculdades imaginativas.
Gémeos, Caranguejo, Leão - período mitológico de Cronos -tempo marcado por uma necessidade de conceptualização. A entidade humana individualiza-se, desperta para a consciência do eu, e depois para a do não-eu. É o período do discernimento, da análise, mas também da dissociação. Intelecto analítico, consciência racional, egocentrismo.
Virgem, Balança, Escorpião - período mitológico de Zeus - organização, hierarquia, evolução harmonizada. Princípios de associação que se exprimem pelo nascimento do sentimento justo e a procura do equilíbrio entre as faculdades psicológicas, o eu e o não-eu, o subjectivo e o objectivo. A consciência torna-se sensível às manifestações da intuição.
Sagitário Capricórnio, Aquário - as mitologias apagam-se para dar lugar às religiões místicas, à encarnação do Logos. Princípios de sublimação: a intuição torna-se progressivamente o guia reconhecido e aceite pela entidade a caminho do regresso ao não-manifestado. A consciência libertada dos entraves da matéria, do tempo e do espaço, participa de novo na vida una e universal. Confunde-se com o principio criador.
Segundo M.Senard, em Dicionário dos Símbolos, Jean Chevalier e Alain Gheerbrant
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